Hidroavião ajuda bispo a cumprir missão nas Ilhas Salomão


Milão (RV) –  Literalmente “do alto dos céus”, Dom Luciano Capelli, Bispo italiano em missão nas Ilhas Salomão, aterrisa com seu hidroavião nas águas do Oceano Índico, para levar a Palavra de Deus aos fieis das tribos que vivem do outro lado do mundo.

De fato, há 70 anos, um sacerdote sui generis, um “bispo voador”, único ao mundo. A agência askanews conversou com ele no Aeroporto de Cremona-Migliaro, onde passa por um período de treinamento.

“Um bispo voador porque – explicou – sou bispo em uma diocese cheia de ilhas e o isolamento é o problema principal. Portanto, o isolamento é resolvido com uma presença que é possível somente se existe um meio que te transporte. Assim, através deste meio, posso visitar todas as minhas estações missionárias três, quatro ou cinco vezes por ano. Sem ele eu deveria usar um barco, o que tem um custo elevado, além de levar mais tempo e ser mais perigoso”

Assistido pelo instrutor Graziano Mazzolari – proprietário da Escola italiana de Voo, que também fabrica flutuadores para ultra-leves anfíbios de todo o mundo – Dom Capelli, originário da Província de Sondrio, voou nos céus de Cremona para se familiarizar com o novo avião Savannah – que leva seu emblema episcopal -  comprado pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) para favorecer seu apostolado.

A licença para voar, por outro lado, foi presenteada em 2011 pelo Aeroclube de Cariolo, em Valtellina.

“Eu sou bispo desde 2007, portanto, há dez anos, mas voo há seis”, contou  Dom Capelli. “O avião chegou há cinco anos, porque sendo hidroavião, são necessários três brevês. Aéreo, passageiro, aquático, portanto, tive que me esforçar um pouco, porém, são cinco anos que voo, com grande satisfação, porque me ajuda a preencher o vazio que existe entre eu e as pessoas”.

E a população fica feliz em ver Dom Capelli chegando do alto e ele, ao mesmo tempo, consegue estar próximo de quem tem necessidade e a gerir de perto escolas, hospitais e comunidades que, de outra forma, estariam isoladas.

(je/askanews)








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