Dom Shomali acolhido como novo vigário patriarcal para a Jordânia


Amã (RV) - Na sexta-feira (24/02), com a celebração da missa, Dom William Shomali tomou posse do seu novo encargo de vigário episcopal do Patriarcado Latino de Jerusalém para a Jordânia.

Oficiada na igreja Maria de Nazaré de Sweifieh, em Amã – capital jordaniana –, a celebração teve a participação do administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa, do patriarca emérito, Dom Fouad Twal, e dos bispos Maroun Lahham, Salim Sayegh e Giacinto-Boulos Marcuzzo.

Evangelização, santificação e serviço da caridade e compaixão

Na homilia, após ter agradecido a seu predecessor, Dom Maroun Lahham, que nos últimos cinco anos foi o vigário patriarcal para a Jordânia, Dom Shomali ressaltou as “três missões” às quais os bispos e sacerdotes são chamados: a evangelização, a santificação e a pastoral como serviço de caridade e de compaixão para com as pessoas e as famílias.

O novo vigário para a Jordânia fez também um convite a uma mais estreita colaboração e a uma comunhão sempre maior com as outras Igrejas, ortodoxas, armênias e evangélicas, ressaltando a necessidade de trabalhar juntos, em escala local. O bispo fez também um apelo a rezar pela paz na Palestina, na Síria, no Iraque, bem como pela prosperidade da Jordânia.

Desafios e dificuldades que o aguardam na nova missão

Em entrevista publicada dias atrás no site do Patriarcado, Dom Shomali tinha evidenciado alguns dos desafios e das dificuldades que o aguardam neste novo encargo. “As dificuldades derivam da construção e da gestão da nova Universidade de Madaba” – disse.

“O Patriarcado acumulou dívidas consistentes, com implicações judiciárias. Esperamos concluir esse caso, na transparência da justiça e da caridade. Esse problema criou também divisões no meio do povo de Deus, divisões que será preciso sanar”, acrescentou.

Refugiados acolhidos em nossas escolas e paróquias

Outro grande problema: os dois milhões de refugiados sírios e iraquianos que chegaram à Jordânia, em grande número, acolhemos em nossas escolas e paróquias. É preciso ajudá-los a construir o futuro deles com esperança, apesar do contexto regional e local.

Além do tema dos refugiados, “temos o tema do diálogo ecumênico entre as Igrejas e inter-religioso entre os povos, de modo especial o da vida junto com os muçulmanos. No momento, a convivência é uma realidade, mas não devemos cansar-nos de fazê-la crescer”, ponderou o novo vigário episcopal do Patriarcado Latino de Jerusalém para a Jordânia. (Sir / RL)








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