Nova Iorque (RV) - Proteger os civis, fazer todo esforço possível para evitar o prosseguimento do conflito na Ucrânia e encontrar uma solução política através do diálogo e negociação.
Estas são prioridades indicadas pelo Observador Permanente da Santa Sé na ONU, Dom Bernardito Auza, em seu pronunciamento nesta terça-feira (21/02), em Nova Iorque, no debate sobre a manutenção da paz e da segurança internacional, sobretudo em relação ao conflito em andamento na Ucrânia.
Preocupação
A Santa Sé acolhe os esforços realizados pelas Nações Unidas, pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e outras organizações na promoção da paz em toda a Europa, também na Ucrânia.
O drama do conflito na Ucrânia, iniciado em 2014, “causa ainda muita preocupação. A Santa Sé continua oferecendo assistência humanitária à população das áreas afetadas e reitera que devem ser tomadas todas as medidas necessárias para garantir o cessar-fogo”.
Segundo o arcebispo filipino, “estes esforços devem ser acompanhados pelo compromisso sincero de todas as partes envolvidas” a fim de que os direitos fundamentais sejam protegidos e restaurada a estabilidade nacional e internacional, através “do respeito pela legalidade internacional do território e confins da Ucrânia”.
Solidariedade
A Santa Sé reitera sua proximidade e solidariedade a todos os povos que sofrem violência e agressão de todo tipo, e recorda “os conflitos congelados” e as “guerras híbridas”, perpetras com instrumentos convencionais e não convencionais.
Toda iniciativa em prol da manutenção da paz e da segurança internacional deve ser inspirada por “considerações humanitárias”, ou seja, pela proteção da vida humana “a fim de que as condições adequadas de vida e o alívio do sofrimento sejam garantidos”
“É um dever dos Estados abster-se de ações que desestabilizam os países vizinhos. Os Estados devem trabalhar juntos a fim de criar condições necessárias para a paz e reconciliação”, concluiu Dom Auza.
(MJ)
All the contents on this site are copyrighted ©. |