Papa encontrará familiares das vítimas do atentado em Dacca


Cidade do Vaticano (RV) – Na quarta-feira, 22 de fevereiro, o Papa Francisco encontrará os familiares das vítimas do atentado ocorrido em Dacca, Bangladesh, em 1º de julho de 2016. A informação é da “Ajuda à Igreja que Sofre”.

O ataque

De fato, na noite de 1º de julho, mais de cinco atentadores abriram fogo em um restaurante no Bairro Gulshan, em Dacca, capital do Bangladesh, lançando granadas e fazendo reféns. Vinte civis, seis atacantes e dois policiais morreram, enquanto mais de 50 pessoas, a maioria policiais, ficaram feridos.

Papa Francisco

No Angelus do domingo, 3 de julho, o Papa havia manifestado sua solidariedade aos familiares das vítimas e dos feridos de dois atentados. No sábado precedente, Francisco havia enviado um telegrama às autoridades bengalesas.

Construção de local de culto

No comunicado, a Ajuda à Igreja que Sofre acrescenta que a família de uma destas vítimas - Simona Monti, que estava grávida de um menino - contribuiu por meio da AIS-Itália para a construção da Igreja de São Miguel, em Harintana, povoado no sul de Bangladesh, pertencente à Diocese de Khulna.

 “Os 125 católicos deste centro – refere a nota da fundação pontifícia -  até agora eram obrigados a atravessar dois rios para chegar à igrejinha de madeira, danificada e muito pequena para acolher toda a comunidade durante a missa festiva. Na próxima sexta-feira, 24 de fevereiro, depois de cinco meses de trabalho, a igreja será consagrada e inaugurada, e os fieis poderão finalmente dispor de um local de culto digno”, refere em uma nota a fundação pontifícia.

Realidade da Igreja em Bangladesh

“Em Bangladesh, nós cristãos somos muito poucos”, escreveu à AIS-Itália o Bispo de Khulna, Dom James ROmen Boiragi. É uma nação com uma  minoria cristã da população um local de culto é particularmente relevante. “Os fieis vem com confiança para celebrar as festividades, mas também para socializar. Vivemos em um país em via de desenvolvimento e a nossa gente é muito pobre. Muitas pessoas que se converteram provém dos Rishi, os “intocáveis”, e da casta inferior da comunidade “hinduísta”. Muitas famílias têm à disposição somente uma refeição por dia. Não podem  pagar as mensalidades na escola. Os nossos missionários desempenham um papel muito importante no crescimento espiritual deles, economia e social”, diz o bispo.

Segundo Alessandro Monteduro, Diretor da AIS-Itália, “fortalecer com os fatos as minorias perseguidas representa um dos antídotos mais poderosos contra os extremistas, em Bangladesh, no Oriente Médio, no Paquistão, nas nações da África continental a além, sem esquecer a nossa Europa. Junto com a Família Monti e a tantos outros benfeitores italianos respondemos com a arma da esperança à feroz violência do terrorismo. O fato de que apenas em cinco meses 125 católicos do povoado de Harintana terão o seu lugar de culto é uma concreta ação de apoio a quem, cotidianamente, sofre a perseguição e a opressão”. (JE)








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