2017-02-09 12:27:00

As mulheres na arte ainda são pouco consideradas - Tasha Rodrigues


Passaram-se dez anos, desde que Tasha Rodrigues foi galardoada pela Câmara Municipal de Roma - então preocupada em promover a boa convivência entre romanos e imigrados na cidade eterna - pelo CD "Tirando Pedras".

Pelo meio, entre esse CD e o que tem agora quase a sair da forja, ficam espectáculos diversos, colaborações televisivas, a participação na Expo-Milão 2015, dando ulterior brilho ao Pavilhão de Angola, etc.

Tasha que fez também parte da "Dança Angolana" e ensinou dança aqui em Roma, dedica-se agora inteiramente à música. 

E do seu novo CD que deverá sair lá para Maio/Junho, está já a promover, de modo particular, duas canções: "Sempre o Mesmo" com que homenageia o cantor italiano, Pino Daniele, falecido há dois anos - cantor que não era alheio à arte musical africana - e "Batukero", algo “mais movimentado”, de cunho “afro-latino” - explica a cantora. 

Nesta emissão em que se pretende também dar a conhecer pronunciamentos papais favoráveis a uma presença mais ampla e qualificada da mulher na sociedade e na Igreja, Tasha comenta as palavras do Papa Francisco (sobre a importância do papel da mulher na vida dos padres e da Igreja em termos de amizade e conselho) sublinhando que a mulher é ainda posta de lado em vários domínios, inclusive na arte, e que é preciso que a própria  mulher tenha consciência do seu valor e não se autodiminua.  

Embora Tasha não se dedique actualmente à dança, não cessa de defender a origem angolana de danças como o "Kizomba", muito na moda, também em Itália, mas que muitos tendem a classificar como latino-americana. Há confusão - afirma a Tasha. 

Na emissão não falta a canção "Nzambi", "Deus" com que Tasha diz abrir todos os seus concertos, como forma de agradecer ao Deus omnipotente de cuja guia precisa sempre na vida e como garante da paz no mundo. 

Oiça aqui as suas palavras: 

 








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