Ulaanbaatar (RV) - A Igreja Católica na Mongólia se prepara celebrar seu Jubileu de Prata do renascimento do sistema socialista.
O país conta, atualmente, com 50 missionários e religiosos, provenientes de 14 países do mundo, que oferecem seu serviço pastoral à pequena comunidade católica. Em breve, serão criadas três novas paróquias.
Os católicos na Mongólia são cerca de 760 e contam com a assistência espiritual e pastoral em três igrejas e uma catedral na capital do país, Ulaanbaatar.
Catolicismo
O catolicismo na Mongólia foi introduzido, pela primeira vez, no século XIII, durante o Império mongol, mas desapareceu com o final da dinastia Yuan, em 1368. Novas atividades missionárias nasceram após a Guerra do Ópio, em meados do século XIX. Na época, foi fundada uma missão na Mongólia, com uma primeira Jurisdição católica, mas toda a obra evangelizadora foi suprimida com a chegada do regime comunista ao poder.
Com a volta da democracia, em 1991, os missionários católicos retomaram a sua missão e reconstrução da Igreja. No ano seguinte, foram retomadas as relações diplomáticas entre o Vaticano e a Mongólia.
Em 2006, a Mongólia contava com uma Prefeitura Apostólica, um Bispo e três igrejas. Atualmente, a Igreja Católica mongol passa por uma fase de crescimento, após anos de opressão comunista.
Origem
A Igreja Católica na Mongólia tem raízes antigas, a maioria se deu através da China. Em termos administrativos, a jurisdição católica da Mongólia pertencia à diocese de Pequim, entre 1690 e 1838, ano em que houve a separação. No entanto, o catolicismo foi suprimido com a implantação do regime comunista mongol.
Praticamente, a Igreja Católica na Mongólia nasceu, em 1992, com o estabelecimento das relações diplomáticas com a Santa Sé. Agora, por ocasião dos seus 25 anos de atividades, o país contou com a ordenação de seu primeiro sacerdote autóctone: Padre Joseph Enkhee-Baatar.
A comunidade católica da Mongólia é a mais jovem do mundo, mas também uma das menos numerosas. (MT)
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