Bogotá (RV) - Nesta quinta-feira (03/02), o Exército de Libertação Nacional (ELN)
libertou, no Estado de Chocó, na Colômbia, o ex-parlamentar Odín Sánchez, que abraçou
sua família depois de dez meses de sequestro.
A seguir, o Governo colombiano libertou dois guerrilheiros do ELN, Nixon Arsenio Cobos
e Leivis Enrique Valero, detidos no Estado de Santander. Estas eram as condições para
abrir a mesa de diálogo programada para o próximo dia 7, em Quito, capital do Equador.
Países garantes da mesa de paz são a Noruega, Chile, Cuba e Brasil. A Igreja colombiana
também estará presente com a tarefa de facilitar as tratativas.
Prossegue, no entanto, em etapas forçadas, o processo de paz que tem como protagonista
a ex guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujos membros
chegaram em grande parte aos 26 centros de agrupamento criados em várias áreas do
país para o período de desarmamento e preparação para a reinserção social. Muitos
ex-guerrilheiros viveram na clandestinidade, muitas vezes na floresta, por um grande
período de suas vidas.
Tudo isso se realiza enquanto, em Bogotá, teve início nesta quinta-feira (02/02),
a 16ª Cúpula Mundial dos Vencedores do Prêmio Nobel da Paz, com uma homenagem às vítimas
do conflito colombiano.
Para a ocasião, chegou ao congresso uma mensagem do Papa Francisco. Nela o Pontífice “exorta a promover a compreensão e o diálogo entre os povos. Confia que os esforços da Colômbia para construir pontes de paz e reconciliação possam inspirar todas as comunidades a superar a divisão e que as vítimas da violência sejam capazes de resistir à tentação de vingança e se convertam em agentes de paz”.
(MJ)
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