Cidade do Vaticano (RV) – Está comprovado: 2016 foi o ano mais quente já registrado na História, com temperaturas chegando a 1,2 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.
"Fomos testemunhas de um prolongado período de extraordinário calor e tudo indica que isto se transformará na nova norma", sustentou o Secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, ao apontar que foram observados níveis excepcionalmente altos de concentração de dióxido de carbono e que recordes de temperatura foram quebrados.
"Agosto foi o mês mais quente em registros tanto na superfície terrestre como nos oceanos", acrescentou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, baseando-se em dados da Nasa e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo.
Segundo os últimos dados, a superfície de gelo no Ártico no verão do hemisfério norte deste ano foi a segunda mais reduzida dos últimos 37 anos, quando começaram os registros por satélite.
O pior evento natural registrado em 2016 foi o furacão Matthew, que causou a maior emergência humanitária no Haiti desde o terremoto de 2010. Entre outros eventos drásticos, houve tufões e ciclones, inundações em toda a Ásia e África, grandes ondas de calor e grandes secas.
Ivo Poletto é filósofo, teólogo e assessor de pastorais e movimentos sociais. Através do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, ele comenta a constatação de que o ano que passou foi o mais quente da História.
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(CM)
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