Firmes na fé, tema do Dia dos Mártires Ugandenses


Campala (RV) - “Firmes na fé que lhes foi ensinada” é o tema escolhido pela Conferência Episcopal de Uganda para o Dia dos Mártires Ugandenses, celebrado em 3 de junho próximo. 

O Bispo de Hoima, Dom Vincent Kirabo, anunciou recentemente o tema, explicando se refere a um versículo da Carta de Paulo aos Colossenses.

“Trata-se de um tema que exorta os fiéis a testemunharem Cristo com convicção na vida pessoal, familiar, no trabalho e em todos os lugares onde se encontram”, reiterou Emmanuel Kiiza Aliba encarregado pela organização da iniciativa.

O Dia dos Mártires Ugandenses terá um valor especial para a Diocese de Hoima que celebrou, em 2016, o centenário de evangelização, e este ano se prepara para comemorar o 52º aniversário de sua instituição. “Amadurecemos na fé. Agora, devemos aprofundar o Evangelho”, disse Aliba.

Em 3 de junho próximo, está prevista uma celebração solene no Santuário de Namugongo, precedida por uma novena de oração. Os mártires de Uganda são 45, entre católicos e anglicanos. O mais conhecido é Carlos Lwanga. Ele e seus companheiros foram mortos por ódio à fé durante o reinado de Mwanga II (1884-1903) entre 15 de novembro de 1885 a 27 de janeiro de 1887. Foram beatificados por Bento XV em 6 de junho de 1920, e canonizados por Paulo VI, em 8 de outubro de 1964.

Em novembro de 2015, durante sua viagem apostólica ao Quênia, Uganda e República Centro-Africana, o Papa sublinhou, em Namugongo, que a herança dos Mártires Ugandenses é representada por “vidas marcadas pela força do Espírito Santo, vidas que ainda hoje testemunham o poder transformador do Evangelho de Jesus Cristo”. 

“Não tomamos posse desta herança com uma comemoração passageira ou conservando-a num museu como se fosse uma joia preciosa. Mas honramo-la verdadeiramente, como honramos todos os Santos, quando levamos o seu testemunho de Cristo para os nossos lares e a nossa vizinhança, para os locais de trabalho e a sociedade civil, quer permaneçamos em nossas casas, quer tenhamos de ir até ao canto mais remoto do mundo”, disse o Papa Francisco naquela ocasião. 

(MJ)








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