Bispos equatorianos pedem regeneração moral da política


Quito (RV) - Faltando pouco mais de um mês para as eleições presidenciais que se realizarão em 19 de fevereiro próximo, a Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) publicou uma carta pastoral na qual, dirigindo-se à sociedade em geral, pede vários esforços.

Entre estes, os bispos equatorianos evidenciam a exigência de uma “regeneração moral na política” para enfrentar o futuro do país e combater a corrupção, reporta a agência missionária Fides.

Na apresentação do documento, feita esta quinta-feira (12/01), o vice-secretário da Conferência episcopal, Pe. Omar Mateo López, indicou os principais parágrafos do texto.

Cidadãos pedem exercício honesto do poder

É escandaloso que haja corrupção no momento em que milhares de pessoas se encontram desempregadas e as famílias pobres vivem graves necessidades. Os cidadãos pedem um exercício honesto do poder.

A corrupção mostra claramente a falta de controle e de supervisão das várias instituições, disse o vice-secretário da Conferência episcopal.

Por sua vez, o bispo de Riobamba, Dom Julio Parrilla, ressaltou que parte da corrupção significa também levar dinheiro para fora do país para evitar pagar impostos.

Ir às urnas com liberdade de consciência

Os bispos quiseram esclarecer que o documento não representa nenhuma interferência, mas ser dever deles guiar os cidadãos e iluminar suas consciências para que exerçam o direito de voto conscientemente.

“Nosso objetivo é apenas guiar os fiéis a ser coerentes com sua fé, que tem também uma dimensão social”, observou o bispo auxiliar de Portoviejo, Dom Eduardo Castillo Pino.

O arcebispo de Quito e presidente dos bispos equatorianos, Dom Fausto Gabriel Trávez Trávez, fez um apelo a todos os setores envolvidos no processo eleitoral a “não cair no tom da agressividade, vez que é um dever manter um nível alto e de respeito”. No final, pediu a todos os equatorianos para irem às urnas conscientemente, na liberdade de consciência. (RL)








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