Projeto Axé: "educação não se improvisa"


Cidade do Vaticano (RV) - O projeto Axé, em Salvador, já ofereceu atendimento e ensino a mais de 27 mil crianças e adolescentes. Segundo seu fundador, Cesare di Florio la Rocca, ‘a educação não se improvisa’. Quem trabalha neste projeto? Como é financiado?

Através da figura do educador de rua, o Projeto Axé  estimula os jovens beneficiados a construírem um novo projeto de vida renovador. Através da ‘Pedagogia do Desejo,’ a criança pode desejar um futuro melhor e se preparar para um futuro melhor, por meio da arte associada à educação. 

Ouça a entrevista concedida a Silvonei José:

“Axé quer dizer, na língua africana iorubá, energia positiva que permite que todas as coisas existam. Naquele momento, eu não quis apenas homenagear a religiosidade e a cultura afro-brasileira, mas queria colcoar em evidencia que a criança é o ‘axé’, ou seja, a energia  mais preciosa de uma nação”.

Quem trabalha no Projeto?

“Nós aceitamos voluntários, sim, porém, sempre ao lado de um profissional. Por isso, os 80 trabalhadores do Axé são rigidamente selecionados, contratados e remunerados. Nossas crianças, quando decidem sair da rua, são levadas para nossas unidades de atendimento”.

De onde vêm os recursos?

“Nós precisamos, todos os anos, de 4 milhões e meio de reais. 50% vem do governo do estado da Bahia e 50% de outras organizações, inclusive internacionais, como a UNESCO, e outras Fundações, organizações e igrejas. A Igreja italiana financia dois projetos. Sem a triangulação família-escola-Projeto Axé, não se daria o que chamamos de educação a tempo integral. As crianças devem passar as 24 horas em ambientes diferenciados, mas igualmente educativos”.  

Ouça a entrevista completa, clicando aqui:

(SP/CM)

 








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