Encontro dos Movimentos Populares pela 1ª vez nos EUA


Washington (RV) – Os Movimentos Populares realizarão pela primeira vez um encontro nos Estados Unidos, mais precisamente na sede da Central Catholic High School em Modesto, Califórnia, de 16 a 19 de fevereiro do corrente.

Este encontro, que terá um caráter mais regional, será realizado depois dos Encontros Inter nacionais dos Movimentos Populares realizados em Roma em 2014 e 2016 e na Bolívia em 2015.

Cardeal Peter Turkson

O  recém criado “Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral” está patrocinando o encontro, juntamente com a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos - do qual faz parte também a Campanha Católica para o Desenvolvimento Humano - e a PICO (People Improving Communities through Organizing).

O Cardeal Peter Turkson, Prefeito do novo dicastério, deverá participar das primeiras fases do evento que, muito provavelmente, será aberto com uma mensagem do Papa Francisco.

Objetivo

O objetivo destes três dias é ajudar as associações nascidas nestes anos na sociedade civil à debater os direitos dos trabalhadores, justiça social, requalificação dos espaços urbanos, acesso à saúde e moradia a preços acessíveis – todas realidades que animam numerosas comunidades da Califórnia, em particular de três Dioceses da Central Valley: Stockton, Sacramento e Fresno.

O Diretor da Campanha Católica para o Desenvolvimento Humano da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Ralph McCloud, recorda que a Igreja Católica estadunidense é solidária e contribui para transformar a economia de exclusão e promover uma resposta inclusiva, que tenha como prioridade a dignidade humana, a paz e a justiça.

Temas de atualidade

Durante o encontro serão dados destaques a temas que mobilizam a opinião pública estadunidense, como racismo e fluxos migratórios, em primeiro lugar, mas também reinserção social de ex-detentos e melhores condições para os trabalhadores com baixos salários.

Poetas sociais

Serão cerca de 500 líderes de movimentos e organizações populares – definidos pelo Papa Francisco como “poetas sociais” – a envolverem-se nos debates propostos, prontos a reinventar e reorganizar o mundo em que vivemos para torná-lo mais inclusivo e salvá-lo da cultura do descarte.

(sismógrafo/je)

 

 

 

 

 








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