Rebelião em Manaus: Arquidiocese acompanha e pede orações


Cidade do Vaticano (RV) - Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, iniciada na noite de domingo, deixou dezenas de mortos. Segundo fontes da Polícia Militar, a guerra interna entre duas facções criminosas pelo tráfico de drogas já registrou entre 50 e 80 mortos, mas ao que tudo indica, os números podem ser mais altos.

Em sintonia com o Papa Francisco, no Dia Mundial da Paz, a Igreja em Manaus, por meio do Arcebispo, Dom Sérgio Castriani, e os auxiliares, convidava a população à atitudes de não-violência. A mensagem do Papa estava sendo lida em paróquias e comunidades da Arquidiocese. Conosco, o bispo auxiliar, Dom José Albuquerque de Araújo:

A voz da Igreja que está em Manaus é de grande lamento e profunda tristeza; estamos todos unidos em oração: padres, diáconos, agentes de pastoral, nós bispos, os agentes de pastoral carcerária. Todo mundo está se mobilizando em oração e pedindo para que esta situação se resolva o quanto antes. Sabemos dos grandes desafios dos cárceres no Brasil, e aqui em Manaus não é diferente. Esta situação nos traz muita tristeza e apreensão. A cidade toda está em alerta. Está todo mundo acompanhando as notícias locais". 

"Esperamos que os nossos governos, estadual e municipal, e nossas polícias, possam chegar a um acordo e resolver esta situação o quanto antes, para o bem dos que estão presos, que muitas vezes são vítimas da própria violência, e também dos familiares que acompanham com muita apreensão, tristeza e medo que a situação perca o controle".

"Nós estamos todos rezando e lembrando as palavras do Papa Francisco em sua mensagem. Em todas as comunidades aqui de nossa Arquidiocese elas foram lidas, refletidas e rezadas e de fato, esta é uma situação muito triste e que nos lança um grande desafio, de tratar a situação em nossos presídios com serenidade e muita justiça, respeitando os direitos humanos e procurando fazer com que a paz aconteça nos cárceres, o que não está acontecendo aqui em Manaus e em nosso país”.

Ouça a entrevista completa clicando aqui:

(CM)








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