Opera Omnia apresenta Ratzinger como "filho do Concílio"


Cidade do Vaticano (RV) – Realizar-se-á no dia 14 de dezembro às 17 horas, na Aula Magna da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, a apresentação do livro “Joseph Ratzinger. O ensino do Concílio Vaticano II” (Tomo 1, Volume 7 da Opera Omnia, LEV 2016).

Depois das saudações iniciais do curador da Opera Omnia Joseph Ratzinger/Bento XVI, Cardeal Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé; do Decano da Faculdade de Teologia da Gregoriana Dariusz Kowalczyk; do Padre Giuseppe Costa - Diretor da Livraria Editora Vaticana - e do Padre Federico Lombardi, Presidente da Fundação Joseph Ratzinger, tomarão a palavra Inos Biffi, Ordinário emérito de Teologia Sistemática e de História da Teologia e Padre Dario Vitali, Ordinário de Eclesiologia e Diretor do Departamento de Teologia Dogmática.

O volume 7 da Opera Omnia de Joseph Ratzinger é uma coletânea de seus textos dedicados ao Concílio Vaticano II, sendo subdividido em duas partes.

Tomo 1 – Textos produzidos durante o Concílio

A primeira, correspondente ao primeiro Tomo do livro, recolhe o que foi escrito por Joseph Ratzinger entre o anúncio do Concílio, em 25 de janeiro de 1959 e os primeiros anos sucessivos ao seu encerramento, em 7 de dezembro de 1963, passando por tudo o que ele produziu durante o Concílio, quer como perito conciliar e membro das diversas Comissões, quer  como Conselheiro do Cardeal Joseph Frings que ele, já como Papa, definirá como “um pai”.

Precisamente com base na profunda amizade entre os dois, a última parte do primeiro Tomo do livro recolhe todos os escritos de Ratzinger em honra do Cardeal Frings.

Tomo 2 – Recepção e hermenêutica do Concílio

O segundo Tomo, por sua vez, é dedicado à recepção e à hermenêutica do Concílio até às vésperas da eleição de Ratzinger à Cátedra de Pedro.

Desde o início – sugerem os curadores – “a linguagem de Ratzinger não é uma linguagem de escola, porque não são as disputas escolásticas que interessam a ele e não é aos estudiosos que ele, em primeiro lugar, se dirige”.

“A sua  é, desde o início, uma linguagem “viva” por assim dizer, para todos, e isto precisamente porque é o homem de hoje na realidade de seu mundo, assim como esse é o seu constante ponto de referência, porque é propor a fé de forma positiva, aquilo que no fundo está sempre ao centro de seus pensamentos”.

“Meditar e expressar o Evangelho de Cristo em um modo compreensível ao homem de hoje, para fazê-lo de novo compreender Cristo na sua atualidade. Isto é, para ele, o aggiornamento. Ratzinger se revela assim um filho do Concílio já a partir de sua linguagem”.

(je/ansa)








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