Igreja na Amazônia, a consciência de ser Igreja laical


Belém (RV) – Prosseguimos o nosso percurso na história da Igreja da Amazônia com o Padre Vanthuy Neto, diretor executivo do Itepes, Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia, em Manaus.

Começamos a partir do século 21, com os grandes movimentos da Igreja na Amazônia. O encontro de Bispos em Brasília, em 2005, o chamado ‘Mutirão pela Amazônia’, e na sequencia, o I Encontro de Bispos da Amazônia Legal, em Manaus, em 2013, levam à redescoberta da Igreja na Amazônia, que vai além e cria, em 2014, a REPAM (Rede Eclesial Pan-amazônica).

A preocupação com a evangelização, a promoção humana e a defesa do meio ambiente e de seus povos faz da Igreja na Amazônia uma testemunha: a voz dos mais pequeninos, dos desapercebidos, dos isolados.

Para o Padre Vanthuy Neto, “é o despertar de uma consciência: cada vez os problemas aumentam mais, com o surgimento de hidrelétricas, estradas, cultivações extensivas... e atualmente, a necessidade de instaurar um diálogo com o novo governo”.

Mas, ressalta o estudioso, encorajada pelo Papa Francisco, a Igreja amazônica tem hoje mais ‘pastores amazônicos’; e é uma ‘Igreja laical’. Ali, leigos e leigas formam e conduzem as comunidades.

Padre Vanthuy termina a entrevista (ouça na integra abaixo) defendendo uma maior autonomia aos leigos, apesar da resistência de parte d clero, e de formar o povo de Deus. 

 

(CM)

 








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