2016-11-18 10:52:00

Liberdade Religiosa: AIS destaca hiperextremismo islamita


É uma das principais preocupações da edição deste ano do relatório sobre Liberdade Religiosa no mundo apresentado ontem em Lisboa.

"Há um claro retrocesso na liberdade religiosa no mundo “, sublinha o documento da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, ligada à Santa Sé, que faz uma análise ao período entre junho de 2014 e junho de 2016  em 164 países.

O relatório dá conta do surgimento de “um novo fenómeno de violência com motivação religiosa, que pode ser descrita como hiperextremismo islamita, um processo de radicalização intensificada, sem precedentes na sua expressão violenta”.

A liberdade religiosa diminuiu em 11 dos 23 países com “piores infracções” a este direito; dos 38 países com violações mais significativas da liberdade religiosa, 55% permaneceram estáveis e apenas em 8% a situação melhorou.

A agravar a situação, estão ainda “atores não-estatais”, ou seja, organizações fundamentalistas ou militantes como “responsáveis pela perseguição religiosa” em 12 países.

Na apresentação deste relatório, o deputado Fernando Negrão, presidente do Grupo Parlamentar informal de Solidariedade para com os Cristãos Perseguidos, reforçou a urgência da liberdade religiosa ser cada vez mais ‘um direito de todos’ e não ‘um direito órfão’.

Também presente na sessão, o arcebispo de Erbil (Iraque), D. Bashar Warda, deixou o seu testemunho acerca de uma comunidade que acolhe actualmente milhares de cristãos perseguidos, vindos de outras regiões do país que foram tomadas pelo Estado Islâmico.

De Lisboa o nosso correspondente Domingos Pinto.








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