Conferência sobre o clima em Marrakesh


“Cooperar juntos por uma economia com baixo índice de carbono, optando por energias renováveis ao invés de combustíveis fósseis, em conformidade com o Acordo de Paris e a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”. Este foi o apelo de mais de 130 confissões religiosas de 44 países do mundo inteiro em uma declaração intereligiosa sobre o clima, difundida em uma conferência em Marrakech, no Marrocos. O documento endereçado a líderes de Governo, foi entregue por um representante do secretário geral das Nações Unidas. Representantes de 192 países estiveram reunidos nesta conferência para acordar sobre mecanismos que irão ajudar a controlar a produção de CO2 em todos os Estados.

Entre os assinantes da declaração estão líderes budistas, muçulmanos, jainistas, hinduístas, ortodoxos, anglicanos, episcopalianos, luteranos, pentecostais e de religião indígena. O documento apresenta uma série de pedidos que visam acelerar mudanças rumo à pratica de energia limpa, com o objetivo de limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.

A declaração solicita um maior compromisso com a redução das emissões; o desinvestimento dos fundos soberanos e de pensão pública de combustíveis fósseis para convertê-lo em investimento de energia renovável; um aumento do fluxo financeiro global para por fim à pobreza energética; a inclusão de compromissos climáticos em um quadro mais amplo de proteção dos direitos humanos, como predisposto no preâmbulo do “Acordo sobre o clima”, de Paris; controles mais severos sobre os mecanismos de resolução das disputas nos acordos comerciais que utilizam tribunal extrajudicial para opor-se à política dos governos, de modo que sejam protegidos os direitos humanos antes dos interesses econômicos das empresas multinacionais. 








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