Encontros de bispos da Amazônia: uma longa história


Belém (RV) –  Os encontros exclusivamente de bispos amazônicos têm uma longa história. O primeiro , em 1952, no II Congresso Eucarístico do Amazonas, reuniu bispos e prelados da área para a instalação da Arquidiocese de Manaus. O Padre Vanthuy Neto, amazonense, diretor do ITEPES, Instituto de Teologia e Ensino Superior da Amazônia, que em Belém, no II Encontro da Igreja da Amazônia Legal, fará uma apresentação sobre o histórico dos encontros da Amazônia. Ele nos diz o que todos eles, desde 1952, têm em comum.

“Já na década de 50, os bispos da Amazônia se sentiram impelidos a descobrir que isolados não dava para caminhar. Isto repercute em todos os grandes encontros. Este é o primeiro grande sinal, que repercute em todos os grandes Encontros. Vamos nos dar as mãos, somos uma região muito grande e é preciso a gente se unir. Se nós nos separarmos, a ação evangelizadora e nossa ação de bispos, enfraquece.

O segundo é uma grande preocupação com a região da Amazônia: os povos indígenas, a questão da terra, a situação das comunidades.

O terceiro aspecto muito bonito é a consciência de que as forças são poucas: somos poucos missionários, poucos agentes de pastoral.

Um quarto aspecto é que a Igreja está viva, mesmo sendo pequena, espalhada nesta grande Amazônia, mas ela está viva e se torna voz daqueles sem voz, como por exemplo os povos indígenas. Desde a década de 60 isto cresceu muito. Depois nasceu o CIMI. Em relação aos trabalhadores, aos pequenos do campo, nasceu a CPT em 1975 como uma resposta: a igreja está perto para ajudá-los.

Em relação à formação, nasceram os Institutos de Pastoral de Manaus, de Belém, desejosos de formar o povo. Mas a grande temática e toda a Igreja é formar a Igreja pelo caminho das comunidades”. 

(CM)








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