O alerta é do presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana que encerrou em Lisboa a conferência anual da Comissão Nacional Justiça e Paz.
Uma conferência no passado dia 22 na Fundação Gulbenkian sobre o tema “Sistema fiscal e justiça social “, que contou com contributos de D. Manuel Clemente, padre Ildefonso Camacho, Guilherme d´Oliveira Martins, João Amaral Tomaz, António Bagão Félix e Manuela Silva.
Para D. Jorge Ortiga, “a justiça social exige que pessoas ou grupos com rendimentos menores sejam tidas em consideração, que a distribuição de recursos sociais seja igualitária”.
Na abertura da conferência, o presidente da CNJP Pedro Vaz Patto disse que é necessário configurar os sistemas fiscais com “critérios de justiça” para que “os cidadãos se sintam motivados a cumprir os seus deveres fiscais”.
Já o Cardeal Patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente sublinhou que a “individualização sociocultural” retém “cada um em si mesmo”, provoca a indiferença diante dos outros e leva à crescente abstenção dos cidadãos na política.
De Lisboa, o nosso correspondente Domingos Pinto.
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