2016-10-13 14:56:00

Irlanda – Bispos ao Governo: ajudas às famílias e sem-abrigo


“Dar prioridade à exigência das famílias com baixo rendimento e destinar recursos a construções civis de caracter social e aos sem-abrigo na definição do orçamento anual”: estes, em síntese, os pedidos dirigidos ao Governo pela assembleia plenária dos bispos da Irlanda, país que, em 2018, hospedará o encontro mundial das famílias.

Recursos também para as famílias monoparentais

O que preocupa a Igreja são “os 6.525 sem-abrigo e as mais de mil famílias, entre as quais 2.177 crianças, a viver em alojamento de emergência”, assim como também, segundo os dados fornecidos pela “Focus Ireland”, as 90 mil famílias que se apoiam na construção civil social, as milhares de famílias que têm a casa hipotecada e “o aumento sem precedentes” dos alugueres. Os prelados pedem recursos também para as famílias monoparentais que passaram recentemente por cortes aos apoios.

O Apelo para o cessar fogo na Síria

Durante os trabalhos – refere o jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano – os bispos irlandeses ocuparam-se, portanto da tutela da vida humana sob todos os aspectos e em todas as suas fases, inspirando-se, de modo particular, numa passagem  da oração pela Terra, contida na “Laudato Si”, e uma solicitação ao Governo a fim de que “use os canais diplomáticos para pedir aos membros do Conselho de Segurança da ONU o cessar-fogo e a abertura de acessos humanitários para a Síria”, onde a guerra continua a ceifar vidas humanas, também entre os civis.

2 de outubro celebrada o Domingo da Vida

Entretanto, com o slogan “Everything is conecte" (Tudo está interligado) teve lugar domingo passado, em todas as Igrejas das paróquias da Irlanda, o Dia para a Vida (Day for Life) promovida pela Conferência Episcopal. Na sua mensagem pastoral, para essa ocasião, os bispos irlandeses apresentaram uma reflexão sobre a encíclica do Papa Francisco, “Laudato Si” dedicada ao cuidado em relação à casa comum. “Quando reconhecemos e nos maravilhamos pelo facto de sermos todos irmãos e irmãs que vivem numa mesma casa comum – lê-se na mensagem – isto não tem impacto apenas no modo como cuidamos do ambiente, mas também no modo como acolhemos e aceitamos as pessoas com exigências e capacidades diferentes, como os refugiados, os anciãos, os nascituros, os esquecidos e os abandonados. 

(DA)

 








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