Dom Manzana: Igreja pós-conciliar configura-se melhor ao rosto de Cristo


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje do quadro semanal “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” o bispo da Diocese de Mossoró, Dom Mariano Manzana – com quem estamos contando estes dias neste espaço – nos traz suas considerações sobre o acolhimento e aplicação do Concílio na realidade da América Latina.

Como já destacado, o bispo desta Igreja particular rio-grandense-do-norte é natural de Mori, Arquidiocese de Trento, norte da Itália, mas já tem quase três décadas em terras brasileiras. Portanto, de um ponto de vista privilegiado enquanto alguém que veio de outro continente tendo já tantos anos no Brasil, Dom Mariano nos diz como ele vê a recepção e implementação do Concílio por parte da Igreja latino-americana.

Ele nos diz que a América Latina, sobretudo depois do Concílio, com a contribuição dos padres “fidei donum” e de tantas congregações religiosas que chegaram, teve uma grande ajuda em realmente ver a situação e caminhar para uma Igreja pós-conciliar.

Fala-nos da Conferência de Medellín (1968), cuja abertura foi feita pelo Papa Paulo VI, como uma espécie de novo Concílio para a América Latina, tendo sido um novo Pentecostes para a Igreja local.

Dom Mariano reconhece ter havido uma mudança muito grande entre a Igreja pré-conciliar e a Igreja pós-conciliar. “A Igreja que está nascendo hoje é uma Igreja às vezes mais simples, uma Igreja mais fiel a Jesus Cristo, deixando às vezes posições de privilégio, mas sendo uma Igreja que hoje se configura melhor ao rosto de Jesus Cristo”, afirma. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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