Cidade do Vaticano (RV) – Graças ao processo de equipolência, em que o Papa reconhece a santidade sem a necessidade de um milagre após a beatificação, o Brasil poderá ganhar em breve seus primeiros santos mártires: os padres André de Soveral e Ambrósio Ferro e o leigo Mateus Moreira.
Massacres no Rio Grande do Norte
Além deles, 28 fiéis foram massacrados no Rio Grande do Norte, por tropas a serviço dos calvinistas em 1645, durante a ocupação holandesa.
Os massacres ocorreram em 15 de julho em Cunhaú, atualmente município de Canguaretama, e no dia 3 de outubro, em Uruaçu, município de São Gonçalo do Amarante.
O que é a equipolência?
A “canonização equipolente” demanda três requisitos: a prova da constância e da antiguidade do culto ao candidato a santo, o atestado histórico incontestável de sua fé católica e virtudes, e a amplitude de sua devoção.
A praxe da equipolência goza do mesmo atributo de infalibilidade das canonizações ordinárias, nas quais são exigidos milagres. O Papa Francisco empregou recentemente este procedimento elevando aos altares, por decreto, Angela Foligno, Pedro Fabro e José de Anchieta.
Num passado mais remoto, no século XVIII, Prospero Lambertini, o Papa Bento XIV, usou da canonização equipolente para propor à veneração dos fiéis os santos Romualdo, Norberto, Bruno, entre outros.
Em Roma nestes dias para tratar do tema com o Papa Francisco, o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, explica. Para ouvi-lo, clique aqui:
(CM)
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