Após encontro Kirill-Francisco, um novo impulso nas relações


Cidade do Vaticano (RV) – “A Igreja Católica na Rússia está crescendo com paciência e sobretudo, depois de anos de emigrações, volta a ir realmente ao encontro das pessoas, a estar “em saída” como nos pede o Papa Francisco, concentrando-se sobretudo, na atividade caritativa”.

Peregrinação Jubilar

Em síntese, esta é a “fotografia” da vida católica russa, apresentada ao Papa Francisco pelos quatro bispos que estão guiando a peregrinação jubilar em Roma,  “também para celebrar os 25 anos da reconstituição das Circunscrições Eclesiásticas, ocorrida em 13 de abril de 1991, depois de uma via sacra que durou 70 anos”. Chegados em Roma na última segunda-feira, os setenta peregrinos russos retornarão no seu país na segunda-feira próxima.

Encontro de Kirill e Francisco du novo impulso nas relações

E é uma “fotografia” que delineia “relações sempre melhores” com o mundo ortodoxo:  “Depois do abraço entre o Patriarca de Moscou e o Papa, constatamos um novo impulso nas nossas relações, sobretudo na amizade – explicam os bispos ao L’Osservatore Romano – e esta colaboração se manifesta em modo particular no testemunhar a unidade por meio da caridade”.

Basílicas e Catacumbas

 “Estamos visitando as quatro Basílicas Papais para celebrar ali a Missa e atravessar as Portas Santas”, conta Dom Paolo Pezzi, Arcebispo da Igreja Mãe de Deus de Moscou.

“E visitamos também as catacumbas, os locais ligados ao testemunho dos mártires dos primeiros séculos, para recordar o que se viveu nas nossas terras”, completa o Bispo da Igreja da Transfiguração em Novosibirsk, na Sibéria, o jesuíta Joseph Werth, que precisamente este ano celebra os 25 anos de episcopado e que quando foi nomeado, tinha apenas 38 anos, sendo na época o  Bispo mais jovem do mundo.

Também acompanham a peregrinação a Roma Dom Clemens Pickel, Bispo de São Clemente em Saratov, e Dom Cyryl Klimowicz, Bispo de São José em Irkutsk.

Beato Ladislau Bukowiski

“Domingo passado – relatam os quatro prelados – participamos em Karaganda do rito de beatificação do Padre Ladislau Bukowiski, que conheceu os terrores dos Gulags soviéticos, anunciando e testemunhando o Evangelho ao lado dos condenados aos trabalhos forçados”.

Dukowiski “é um Beato que sentimos como “nosso”, mesmo porque o Cazaquistão fazia parte da União Soviética”.

Ao Papa Francisco, os prelados entregaram “um sinal em recordação da histórica beatificação”.

(JE/Osservatore Romano)








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