Jubileu dos Educadores: tomar o exemplo de Jesus, dizem bispos argentinos


Cidade do Vaticano (RV) – Na próxima quinta-feira, 15 de setembro, a Igreja vai celebrar o Jubileu dos Educadores. Junto ao último dia 11 de setembro, Dia do Professor na Argentina, os bispos incentivaram os mestres a cultivar o amor pela verdade.

Dom Carlos José Tissera, bispo de Quilmes, comentou em mensagem aos professores que “Deus colocou nas suas mãos uma grande tarefa. O serviço de vocês é precioso”. E então convidou-os a “cultivar o amor pela verdade, de transmitir com um estilo simples e de proximidade” porque “o significado da palavra autoridade é aquele de fazer crescer”.

Ensinar segundo os princípios da misericórdia

Na mesma linha falou o bispo de Catamarca, Dom Luis Urbanc, que exortou os professores a “colocar as ações diárias em chave de misericórdia”. As primeiras três óperas de misericórdia espiritual, de fato, ou seja, aconselhar quem tem dúvida, ensinar os ignorantes e advertir os pecadores “representam quase um projeto pedagógico para cada professor”, disse Dom Luis.

Já o bispo de Santiago del Estero, Dom Vicente Bokalic, dedicou a sua mensagem à colaboração entre escola e família: “uma comunidade educativa é uma pequena igreja, maior que a família e menor que uma igreja diocesana. Nela se vive e se convive, se caminha como peregrinos, filhos e irmãos”.

Reforçar a colaboração entre escola e família

Comentando, depois, sobre a pouca participação das famílias na vida escolar, o bispo lembrou que “os primeiros responsáveis pela educação das crianças são os pais”. Trata-se de um “direito primário, essencial e insubstituível” que ninguém pode tirar. Nesse sentido, Dom Bokalic insistiu em “recuperar, restaurar, reconstruir uma nova colaboração entre escola e família”, também através “de um diálogo aberto e maduro entre professores e pais” para criar “as bases de uma sólida formação dos jovens e para a integração deles na sociedade”.

Jesus, o mestre por excelência

Enfim, Dom Jorge Lozano, arcebispo coadjutor de San Juan de Cuyo, exortou os professores a imitar um modelo por excelência: “para educar precisa olhar o outro como fazia Jesus, ou seja, direcionando às possibilidades inseridas em cada coração e à criatividade”. “Jesus, de fato, é muito criativo: fala com a samaritana, come junto aos pecadores, faz milagres de sábado. Enfim: quebra paradigmas”. Daqui o convite a todos os professores a exercitar a criatividade e a direcionar os trabalhos em “novos projetos, novas estratégias educativas”, sempre deixando-se “inspirar e encorajar pelo Espírito Santo”. (AC)








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