Emmanuel, abandonado recém-nascido e acolhido por Madre Teresa


Cidade do Vaticano (RV) – Em 19 de setembro de 1982, um bebê nasceu em Amravaki, favela da cidade indiana de Bombay. Dez dias depois, sua mãe o abandonou numa lixeira, em frente ao orfanato da Congregação das Missionárias da Caridade.

O destino quis que naquele mesmo dia, Madre Teresa, visitando o lugar, encontrasse e recolhesse o menino, levando-o para a estrutura. Aquele é o dia que Emmanuel considera como a data de seu nascimento e o orfanato, a sua primeira casa. 

Domingo, 4 de setembro, ele participou da canonização de Madre Teresa e foi entrevistado pela rádio RTL.

Adotado por uma família francesa

Ainda bebê, Emmanuel Leclercq foi adotado por uma família francesa e cresceu com quatro novos irmãos: um indiano, um haitiano e dois franceses: “uma comunidade de amor”, como a define. 

Doutor em filosofia moral, seminarista, é autor de vários livros, dos quais um se intitula “Meditar com Madre Teresa”.

“Devo tudo a Madre Teresa: meu nascimento e toda a minha vida”, declarou à RTL. “Se não fosse por ela, não estaria aqui na Praça, agradecendo ao Senhor e rezando”. 

A descoberta de sua origem

Quando jovem, Emmanuel foi a Bombay visitar o orfanato que o acolheu quando bebezinho. Trabalhou na Índia lá por um período e conheceu uma religiosa idosa, que foi testemunha do seu ‘nascimento’ naquela casa. Foi quando conheceu a sua história. 

Fé no centro da vida

Emmanuel Leclercq tem hoje a fé no centro de sua vida. “Na palavra ‘abandonar’ está contida a palavra ‘dom’. Minha mãe me abandonou para me doar a vida e a doou de modo extraordinário, porque Madre Teresa me fez digno desta vida”, disse na entrevista, ressaltando ainda a sua admiração por São João Paulo II. 








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