Lições de Auschwitz: manipulação ideológica ainda é ameaça


Cidade do Vaticano (RV) – Em 1º de setembro de 1939 os nazistas davam início à "solução final da questão dos judeus". 

O som das pequenas pedras ao caminhar por Auschwitz nos recordam que aqui o passado ainda está presente. Mesmo depois de mais de 70 anos, as violações dos direitos humanos que aqui aconteceram, num tempo em que sequer se falava de Direitos Humanos, marcaram para sempre a história da humanidade e também dos Direitos Humanos em si.

O sacerdote polonês Gregório Paderewsky aproveitou a JMJ para retornar ao seu país natal. Ele que está na Paróquia de Cristo Rei, na Zona Leste de Manaus, levou quatro jovens para a peregrinação em Cracóvia.

Para ele, é importante que os jovens saibam o que aconteceu ali naquele Campo de Concentração nazista e que duas lições ficam do Holocausto.

“Quando não se conhece a história este lugar não é tão claro. Temos que lembrar lá perderam a vida milhões de pessoas, além deste número assustador, isto é sinal de que a ideologia consegue fazer esses crimes tão grandes. Na verdade, lá os nazistas não somente matavam as pessoas, faziam das pessoas animais, ou pior, objetos que se contava. Somente números existiam. Uma fábrica da morte. Eles até conseguiram aperfeiçoar esse processo que, imagine, tudo o que os prisioneiros traziam, eles aproveitavam, inclusive cabelos, roupas, todos os objetos. Tudo, tudo, tudo tinha que ser aproveitado. Isto mostra que, na verdade, temos que ficar muito atentos porque os alemães também eram pessoas normais. E o homem conseguiu, manipulando as pessoas, fazer depois com as mãos deles esta coisa. Temos que ficar muito atentos. Eu tenho a impressão que agora as pessoas em geral, a sociedade, ainda está muito mais vulnerável. É mais fácil manipular as pessoas do que antigamente”.

Mensagem positiva

“Acho que são duas mensagens principais: Deus sempre em primeiro lugar. Quando alguém tem Deus no coração, nunca vai fazer coisas deste tipo. Porque, até consegue errar, pecar, mas sempre, mais cedo ou mais tarde, sempre vai aparecer na cabeça dele este grito: não faça mais! E outra coisa é o perdão: porque, imagine, todas estas pessoas que lá sofreram, e as famílias, com uma perda de tantas pessoas, somente era possível continuar a vida, dando perdão e pedindo pelo perdão. Acho que são estas as duas mensagens principais que nós temos que divulgar para que as pessoas tenham isso no coração”.

(rb)








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