Dia de oração pela salvaguarda da Criação: mensagem de Bartolomeu I


Istambul (RV) - “A degradação e a destruição de um monumento cultural de um país fere a herança universal da humanidade.” A mensagem que o Patriarca ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I enviou para o Dia de oração pela salvaguarda da Criação deste ano, que se celebra na quinta-feira, 1º de setembro, é dedicada à proteção da herança cultural de um país.

Bartolomeu I é conhecido no mundo como o “Patriarca verde” por seu empenho em favor do ambiente, há anos levado adiante nas frentes mais “quentes” do planeta.

Ambiente e cultura são unidos e de valor igual e recíproco

A mensagem 2016 aborda um tema particular: Bartolomeu I recorda o Beato Simeão o Estilita, “grande coluna da nossa Igreja, cujo monumento – escreve –, como outros maravilhosos sítios arqueológicos na Síria e no mundo inteiro, como o famoso da antiga Palmira, contemplado a nível mundial, entre os principais monumentos de herança cultural, sofreram a barbárie e os horrores da guerra”.

Face à ameaça e à destruição da natureza, o Patriarca ressalta um “análogo problema significativo: a crise da cultura, que durante os últimos anos tem sido mundial. Por outro lado, ambiente e cultura são unidos e de valor igual e recíproco”, reflete Bartolomeu.

Proteger a herança cultura mundial ameaçada pelos “conflitos bélicos”

O Patriarca ecumênico dirige-se a “todos os responsáveis” e a “cada homem” a fim de que protejam “ao mesmo tempo” tanto “o ambiente natural”, “em perigo, por causa das mudanças climáticas”, quanto “a herança cultural mundial ameaçada pelos “conflitos bélicos”.

E observa: os tesouros culturais, como monumentos religiosos e espirituais, expressão bimilenar da mente humana, pertencem a toda a humanidade e não exclusivamente aos países em cujos confins se encontram.

Reforçar as medidas de proteção e de conservação ininterrupta dos próprios monumentos

“É dever e tarefa de todo ser humano, de modo particular, de todo país civilizado, reforçar as medidas de proteção e de conservação ininterrupta de seus monumentos.”

“Assim sendo – prossegue –, é indispensável que todo Estado de direito e de legalidade constituído evite ações que atinjam a integridade de seus ‘monumentos universais’ e que alterem os valores intangíveis que cada um deles representa.” (RL)








All the contents on this site are copyrighted ©.