Cidade do Vaticano (RV) – De 22 a 25 de agosto, realizou-se em Roma a Assembleia Geral da Conferência Mundial de Institutos Seculares e estiveram presentes Responsáveis de Institutos de todo o mundo, representando 25 países.
Em entrevista ao Programa Brasileiro, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica o Cardeal João Braz de Aviz, falou sobre a modernidade e a beleza que os Institutos seculares trazem para a Igreja:
“Não têm a exigência de uma vida comunitária, mas a consagração com as promessas, ou os votos de castidade, pobreza e obediência são feitos, e devem ser cumpridos na própria profissão, na própria família, aonde estiverem. É uma forma muito moderna e muito bonita”.
Na ocasião, encontramos Aparecida Guadalupe, membro do Instituto Pequena Família Franciscana, que nos contou sobre o seu carisma e seu trabalho em um mundo secularizado. Ela disse que busca viver um relacionamento profundo com Deus:
“Viver a vida de união com Deus na cela da alma no meio do mundo. Buscamos viver no mundo dando testemunho de Cristo no meio das pessoas. Primeiro a partir de nós mesmos e depois às outras pessoas”.
Em mensagem assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, enviada aos institutos, “não se é – defende Francisco – antes leigos e depois consagrados, mas nem mesmo antes consagrados e depois leigos, se é contemporaneamente leigos e consagrados. É necessário um discernimento contínuo, que ajude a concretizar o equilíbrio; um comportamento que ajude a encontrar Deus em todas as coisas”.
Sobre esse aspecto, Guadalupe ainda nos contou: “O primeiro desafio somos nós mesmos, devemos estar centrados no nosso objetivo e centrados em Deus para poder continuar o caminho. Sempre partimos de nós mesmos. Hoje o que o mundo oferece é muito atrativo e só conseguimos atingir um efeito maior de pessoas através do nosso testemunho. Mas, nós contamos com a nossa Fé e com a Graça de Deus é Ele quem toca os corações”.
Que o vosso modelo – conclui o Pontífice – seja sempre Maria, que “levava uma vida normal, parecida com aquela de tantos outros, e assim colaborava com a obra de Deus”.
(VM)
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