Cidade do Vaticano (RV) – O massacre no último dia 13 em Beni, atribuído a rebeldes islâmicos das Forças Democráticas Aliadas (ADF) de Uganda, segue provocando indignação e consternação.
A tragédia aconteceu na fronteira com a República Democrática do Congo onde mais de 50 pessoas foram brutalmente assassinadas, sobretudo na periferia de Rwangoma.
"Estamos consternados e profundamente chocados com o massacre perpetrado contra a população local em Beni", afirmam os Bispos da República Democrática do Congo (RDC) num comunicado assinado por Dom Marcel Utembi, Arcebispo de Kisangani e Presidente da Conferência Episcopal local.
Silêncio vergonhoso
Expressando suas condolências a Dom Melquisedec Sikuli Paluku, Bispo de Butembo-Beni, os Bispos congoleses retomam as palavras do Papa Francisco que, em 15 de agosto, denunciou "os massacres no Kivu Norte, que há muito tempo são cometidos no vergonhoso silêncio, sem atrair a nossa atenção".
"Condenamos sem reservas esses atos desprezíveis e pedimos às autoridades congolesas, garantes da segurança da população e dos seus bens, para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com este ciclo de atrocidades", afirmam os Bispos que pedem à "MONUSCO (Missão da ONU na RDC) e à comunidade internacional para contribuírem na busca de solução definitiva a esta tragédia".
Segundo informações das Agências internacionais de notícias, a cidade e o território de Beni, no norte da província de Kivu do Norte, registraram desde outubro de 2014 uma série de massacres que deixaram até agora 600 civis mortos.
(Agência Fides – VM)
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