Bispos Uganda: “não podemos calar diante da violência doméstica"


Kampala (RV) - “Temos muitas formas de violência doméstica e ninguém é poupado:  crianças, adolescentes, mães, pais”. É o alerta de Dom Emmanuel Obbo, arcebispo de Tororo, Uganda.

Segundo Dom Obbo, a violência doméstica e o principal desafio para as famílias e convida todos para trabalharem juntos no enfrentamento dessa situação .

A Igreja não pode se calar

A violência doméstica “e uma preocupação para a família, para a sociedade e sobretudo para a Igreja - continua o arcebispo ugandense: "Não podemos nos calar”.

Dom Obbo também coloca em evidência que a violência dentro de casa muitas vezes se torna um “estilo de vida”, e não nasce apenas de casos de extrema pobreza, mas sobretudo da falta da própria aceitação pessoal.

“As pessoas - explica Dom Obbo - não estão satisfeitas com a forma que vivem, estão sempre competindo umas com as outras, querem sempre o melhor e não enxergam a evolução em si próprias e se tornam pessoas frustradas”.

Para enfrentar essas chagas sociais, o arcebispo instituiu uma capelania contra a violência doméstica em cada forania da arquidiocese, estabelecendo comissões paroquiais. “Todos estão acolhendo positivamente esta campanha - encontramos famílias que viveram essas situações e reconciliaram-se entre si”.

E são essas famílias que hoje “dão testemunho de superação aos outros".

Todos por uma causa

Não somente a Arquidiocese de Tororo posiciona-se contra a violência, programas de rádio também trabalham com a prevenção.

Dom Obbo agradece a todo o clero, aos religiosos, catequistas e pessoas que não medem os esforços para que a violência seja “reduzida a zero”.

(Fides-VM)








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