2016-08-15 15:24:00

36ª Congregação Geral dos Jesuítas em Outubro


“Espero que os frutos da Congregação sejam uma vida religiosa melhor no espírito do Evangelho e uma nova capacidade de imaginar a abordagem à nossa missão”. Estas as expectativas do P. Adolfo Nicolás Pachón, Prepósito ou Superior Geral dos Jesuítas a Companhia de Jesus, ao apresentar, no site da Cúria Generalícia da Companhia de Jesus a 36ª Congregação geral que terá início em Roma a 2 de outubro próximo.

Audácia, imaginação e coragem

O Prepósito – refere o jornal do Vaticano, l’Osservatore Romano, sublinha que depois do Concílio Vaticano II, era necessário reformular muitos aspectos e dimensões da vida religiosa e isto foi enfrentado pelos jesuítas em cinco assembleias gerais sucessivas: da 31ª à 35ª. As Congregações – disse – assumiram esta tarefa e, com mais ou menos sucesso, mudaram a metodologia para integrar este aspecto dos novos tempos na Igreja.  Agora  - disse – podemos passar a ocupar-nos novamente das tarefas que são próprias duma Companhia como a nossa que tem um grande número de pessoas. Segundo o P. Nicolás “a Congregação não tem geralmente a finalidade de produzir longos documentos. Ela representa toda a Companhia no discernimento sobre como aperfeiçoar a nossa vida religiosa e sobre como melhorar o nosso serviço à Igreja e ao Evangelho, às pessoas. Para o Superior Geral dos Jesuítas “há uma nova consciência na Companhia da necessidade de audácia, imaginação e coragem para enfrentar a nossa missão como parte da grande missão de Deus para o nosso mundo.”

Um novo Prepósito - agilidade e audácia

Para o Prepósito Geral dos Jesuítas seria também “uma verdadeira surpresa” se a Congregação não aceitasse as suas dimensões já anunciadas desde muito tempo. “Penso que toda a Companhia tem a consciências de que temos necessidade de agilidade e de audácia no enfrentar o futuro – afirma o P. Niolás Pachon – e que não é um bem para a companhia encontrar-se no meio de incertezas que acompanham os últimos anos de serviço de cada superior geral”.

Espera-se discurso do Papa na 36ª Congregação

Certo – afirma – a Congregação Geral é livre de aceitar ou não o meu pedido de demissão. Mas no caso de não a aceitar deverá eleger um vigário para prover aos próximos anos em que as minhas capacidades diminuirão de forma consistente, um processo de que já começo a dar-me conta - disse.

O Prepósito Geral deseja também que o Papa pronuncie um discurso na 36ª Congregação geral: Mas, acrescenta, “o Papa é livre e posso assegurar que fará uso dessa liberdade”. Para o resto “nós esperamos todos que se dirija à Congregação manifestando os seus sentimentos e as suas preocupações”.

(DA) 








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