Diocese de Floresta: o ecumenismo na esteira do Concílio Vaticano II


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” traz hoje, com o bispo de Floresta – PE, Dom Gabriel Marchesi – com quem temos contado estes dias – uma abordagem sobre a relação da Igreja católica com as demais confissões cristãs.

Vale lembrar que o Vaticano II foi um Concílio ecumênico e pastoral e que o ecumenismo recebeu dele um grande impulso, tendo inclusive um documento todo ele dedicado a essa questão: Decreto conciliar Unitatis redintegratio, sobre a reintegração da unidade dos cristãos.

Perguntamos ao bispo de Floresta qual tem sido sua experiência no campo do ecumenismo. Ele diz-nos ter experiências maravilhosas com os anglicanos e os luteranos, ressaltando que estes últimos não estão presentes na região, mas ter tido ocasião de participar de encontro e ter constatado um desejo incrível de ecumenismo, uma disponibilidade, grande fraternidade autêntica, a ponto que estamos pensando – afirma – "no próximo ano, na festa de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, ter um momento de reflexão sobre o Magnificat de Lutero" (Comentário de Lutero ao Magnificat – um dos mais belos elogios à Virgem Maria, ndr).

“Porque estamos vendo que há muitas possibilidades de trabalhar juntos. É um espírito ecumênico verdadeiro”, ressalta Dom Gabriel, acrescentando ter igualmente com os anglicanos uma experiência muito boa de colaboração, inclusive com um anglicano que este mês de agosto vai pregar um retiro para os padres. “Diferente, é o caso com as Igrejas neopentecostais, com elas o ecumenismo é muito difícil”, observa o bispo desta Igreja particular de Pernambuco. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








All the contents on this site are copyrighted ©.