Festa do Perdão de Assis é uma celebração da misericórdia


Cidade do Vaticano (RV) – Ao final da Audiência Geral o Papa Francisco recordou que amanhã, quinta-feira, irá à Porciúncula, Basílica papal de Santa Maria dos Anjos, por ocasião do VIII centenário do “Perdão de Assis”, celebrado na terça-feira, dia 2.

“Será uma peregrinação muito simples, mas muito significativa neste Ano Santo da Misericórdia. Peço a todos que me acompanhem com a oração, invocando a luz e a força do Espírito Santo e a celeste intercessão de São Francisco”.

O Papa partirá de helicóptero do Vaticano às 15 horas, devendo chegar a Assis 40 minutos mais tarde. Após um momento de oração silenciosa na Porciúncula, Francisco fará uma meditação sobre a passagem do Evangelho de São Mateus, em que Jesus diz a Pedro para perdoar as ofensas não até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Na sequência o Santo Padre saudará os frades internados na Enfermaria do Convento, e por fim, do átrio da Basílica de Santa Maria dos Anjos, saudará os fieis presentes na Praça.

O Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Frei Michael Perry, será uma dos freis que receberão Francisco. Eis o que declarou à Rádio Vaticano sobre a Festa do Perdão de Assis:

“A Festa do Perdão de Assis é uma celebração da Misericórdia em todo o mundo, como tem dito o Papa Francisco. Nestes dias falou com os jovens e disse a eles para não terem medo de receber o dom da misericórdia. Às vezes temos medo disto, porque quando recebemos estas graças de Deus, devemos mudar a nossa vida; às vezes nós não queremos mudar o nosso estilo de vida, o modo de ver as coisas. Assim, a Porciúncula é um centro espiritual onde se pode receber estas graças, oferece aquela acolhida para reconstruir a pessoa, toda a humanidade e o mundo inteiro”.

RV: Atualmente, o significado do Perdão de Assis permanece o mesmo?

“Olhando o mundo – em modo particular estive próximo ao contexto das guerras, falei com os franciscanos e outras pessoas que vivem esta realidade na Síria, acompanhamos diariamente os freis no Sudão do Sul, eles que estão próximos das pessoas que vivem em situação de grande dificuldade devido à violência – acredito que hoje, mais do que nunca, temos necessidade de acolher antes e recuperar depois aquilo que Deus sempre nos ofereceu. Hoje, como há 800 anos, Deus vem para nos oferecer esta possibilidade”.

 

(JE/BH)








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