CPLP 20 anos: Timor-Leste e o papel da Igreja na consolidação da democracia


Cidade do Vaticano (RV) – O Timor-Leste deixará a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no final deste ano. O Brasil deverá assumir por dois anos a presidência da Comunidade, que celebra 20 anos de fundação.

O Embaixador de Timor-Leste junto à Santa Sé, Professor Egas da Costa Freitas, participou de uma reunião com outros representantes da Comunidade promovida pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), nesta terça-feira (19/07), em Roma.

Freitas destacou a importância do país asiático manter uma embaixada junto à Santa Sé:

“Pelo menos, depois, como foi a História, que o movimento da libertação que começou em Timor-Leste foi sempre considerado movimento da esquerda, mas com a luta e a presença da Igreja no movimento, pelo menos queremos dizer ao mundo internacional que todas as acusações feitas desde 1975, por que a Indonésia invadiu? Porque o Timor-Leste estava a ser invadido por um movimento esquerdista, maoista, comunista, mas aquilo tudo é uma mentira, porque todos os líderes da resistência, desde o presidente até o próprio Xanana são todos formados nas escolas católicas, seminaristas, estavam para ser padres. Por isso, a nossa presença aqui na Santa Sé é para dizer ao mundo exterior – principalmente aqueles que estavam enganados pela política na Indonésia – que nós somos de esquerda, com tendências socialistas e comunistas, é uma mentira. É por isso que nós consideramos a Igreja católica uma das pedras, uma das referências próprias para marcar nossa presença no mundo internacional”.

(rb)








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