Igreja EUA: Semana dedicada ao planejamento natural da família


Washington (RV) - “Amor, misericórdia, vida. Abrir o coração do matrimônio”: esse é o tema da Semana de sensibilização sobre o planejamento natural da família, convocada pela Conferência Episcopal dos EUA. O evento, que se realiza todos os anos, está programado para os dias 24 a 30 de julho e tem como subtítulo “Celebrar e honrar a visão de Deus sobre a sexualidade humana”.

Recordar a Humanae Vitae e os Santos Joaquim e Ana

“As datas escolhidas – lê-se no site dos bispos estadunidenses – recordam dois aniversários: a publicação da Carta encíclica “Humanae Vitae”, assinada por Paulo VI em 25 de julho de 1968 e centralizada nos ensinamentos da Igreja relativos à sexualidade humana, ao amor conjugal e à paternidade responsável”.

O segundo aniversário diz respeito à memória litúrgica “dos Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem Maria, que se celebra em 26 de julho”.

Aprofundar o tema do ponto de vista espiritual e científico

A iniciativa poderá articular-se de diferentes modos em cada diocese. Todavia, a Conferência episcopal estadunidense oferece algumas sugestões: por exemplo, celebrar uma missa na qual se reze pelas famílias, os casais de namorados, os cônjuges que não podem ter filhos; recitar os Mistérios Gozosos do Terço, que recordam a Anunciação do Anjo a Maria e o nascimento de Jesus; organizar, a nível diocesano e paroquial, retiros espirituais e conferências de especialistas para aprofundar, do ponto de vista espiritual e científico, o tema do planejamento natural da família.

“Amoris Laetitia”: planejamento familiar baseia-se no respeito entre os cônjuges

As reflexões terão como pano de fundo, naturalmente, a Exortação apostólica pós-sinodal do Papa Francisco “Amoris Laetitia sobre o amor na família”.

Com efeito, no parágrafo 222 lê-se: “O justo caminho para o planejamento familiar pressupõe um diálogo consensual entre os esposos, o respeito dos tempos e a consideração da dignidade de ambos os membros do casal”. (...)

“Deve-se promover o uso dos métodos baseados nos “ritmos naturais da fecundidade” (Humanae vitae, 11). Ponha-se em evidência também que “estes métodos respeitam o corpo dos esposos, estimulam a ternura entre eles e favorecem a educação duma liberdade autêntica” (Catecismo da Igreja Católica, 2370), insistindo sempre que os filhos são um dom maravilhoso de Deus, uma alegria para os pais e para a Igreja. Através deles, o Senhor renova o mundo.” (RL)








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