“Precisamos de uma mudança”, sublinha o prelado, exprimindo preocupação sobretudo pela “discriminação” a que são submetidos os cristãos, de modo particular no norte do País, onde prevalecem os muçulmanos.
D. Kaigama deu, como exemplo, o facto de os estudantes muçulmanos terem as suas mesquitas, enquanto que os alunos cristãos são obrigados a ter as suas celebrações litúrgicas em salas de aula, porque “o Governo não facilita a construção de novas igrejas e os cristãos não têm autorização de adquirir terrenos a privados”. Mas, acrescenta D. Kaigama – impedir o acesso à formação cristã “com base em preconceitos religiosos” é “prejudicial”, porque “significa crescer pessoas sem fé, sem uma sólida moral, perigosas para a sociedade”.
No que toca à luta contra a corrupção, D. Kaigama elogiou a actuação do actual Governador do Estado de Buhari, eleito em Maio de 2015, e recorda o empenho da Igreja neste campo: “Nós como bispos – explica – estamos a procurar transmitir valores positivos às famílias do País. Mas a praga da corrupção é muito difusa e será necessário muito tempo para a erradicar definitivamente” .
(DA)
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