Angola: Tribunal Supremo solta réus do processo 15+2

O tribunal supremo concedeu Liberdade provisória sob termo de identidade e residência aos 17 activistas do conhecido caso 15+2, condenados em Março último pelo tribunal de primeira instância pelos crimes de tentativa de rebelião e associação de malfeitores.

Desta feita os jovens vão aguardar o desfecho do processo em liberdade, com apresentações mensais às autoridades.

O único activista que não foi libertado é Nito Alves, condenado sumariamente em Fevereiro a seis meses de prisão por injúria aos magistrados do julgamento, e pode ser libertado a 8 de Agosto, caso o recurso da Defesa ainda não tenha sido julgado.

O grupo acabou de ser posto em liberdade nesta quarta – feira (29/06). O Tribunal Supremo respondeu assim ao pedido de habeas corpus por “prisão ilegal” que a Defesa deu entrada a 1 de Abril, na 14ª Secção do Tribunal Provincial de Luanda, e que, posteriormente, foi remetido para a apreciação do Tribunal Supremo.

Visivelmente emocionados os jovens garantiram que vão continuar a lutar por mais justiça em Angola;

Um dos advogados de defesa dos 17 activistas, Miguel Francisco ‘Michel’, considerou a soltura dos seus constituintes, como uma “vitória importante” para o sistema judicial angolano.

 

E o Ministro da Justiça e dos direitos humanos considerou que este facto confirma a isenção da justiça Angolana. Segundo Rui Mangueira a justiça guiou-se apenas por aspectos técnicos sem interferências políticas;

De Luanda para a Rádio Vaticano, Anastácio Sasembele, paz e bem.