A Cruz Vermelha de Cabo Verde foi criada a 19 de Julho de 1975, apenas
duas semanas depois da independência do país, para o ajudar a enfrentar a difícil
situação social em que se encontrava o arquipélago.
Desempenhou assim um papel importante na evolução positiva que Cabo Verde
tem vindo a registar desde então.
A sua acção foi desde o início centrada no sector da saúde e educação,
mas agora, 40 anos depois, e também porque o país passou ultimamente por algumas catástrofes
como a erupção vulcânica, o naufrágio do navio Vicente, o furacão Fred, achou oportuno
começar a orientar a sua acção para a actuação no contexto de eventuais catástrofes
e emergência - explicou à nossa Emissora, Mário Moreira, Presidente daquela organização
nacional caboverdiana.
Vindo
a Roma, em meados de Junho, à cabeça duma delegação, para negociar alguma cooperação
para esta nova fase, Mário Moreira, quis também aproveitar para agradecer à comunidade
caboverdiana radicada em Itália e amigos italianos de Cabo Verde o valioso contributo
que deram aquando da erupção vulcânica na ilha do Fogo. Sinal de confiança - disse
- na Cruz Vermelha.
Para além de se referir aos encontros que teve na Itália, e que verteram,
nomeadamente, sobre a questão da doação de sangue em Cabo Verde, neste extracto da
entrevista que nos concedeu, Mário Moreira enquadra as actividades da Cruz Vermelha,
a nova orientação e o seu relacionamento e cooperação com as autoridades locais, um
princípio que muda com a mudança de Governo.
Oiça aqui as suas palavras:
(DA)
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