Jesuíta chileno condecorado com Prêmio dos Direitos Humanos


Santiago (RV) - O jesuíta chileno Padre José Aldunate foi condecorado na noite de segunda-feira (20/06) com o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, pelo seu corajoso trabalho na promoção e defesa dos direitos humanos e seu compromisso com os setores mais populares do país.

A distinção é entregue pelo Instituto Nacional de Direitos Humanos, em conformidade com a Lei n. 20.405 que criou este organismo autônomo, cuja atribuição é outorgar anualmente o referido prêmio a personalidades que se destacaram na promoção e defesa dos direitos humanos no Chile.

Padre José Aldunate consagrou sua vida à defesa dos setores populares e mais oprimidos da sociedade chilena. Colaborou com Alberto Hurtado na  'Acción Sindical Chilena' e na década de 70, como parte do trabalho de uma comunidade eclesial de base, formou a 'Equipo Misión Obrera' (EMO). Durante a Ditadura, o grupo se dedicou à defensa de perseguidos pelo regime e à promoção do restabelecimento das liberdades cívicas.

Na cerimônia de entrega do Prêmio realizada no Museu Nacional de Belas Artes estava a Presidente do Chile Michelle Bachelet, acompanhada por diversos ministros.

"É natural e comovente evocar sua figura digna e serena  enfrentando a repressão, os jatos d´água e o gás lacrimogênio para defender o direito à vida e à integridade de seus concidadãos detidos em prisões secretas, submetidos sistematicamente a tratamentos desumanos, torturados física e psicologicamente", afirmou Bachellet durante a entrega do Prêmio.

O religioso foi Diretor da revista Mensagem - sucedendo a Alberto Hurtado; Superior do Centro Bellarmino, atuando como educador e formador de noviços; Secretário da Confederação de Religiosos e Religiosas (Conferre) e da  Confederação Latino-americana de Religiosos (CLAR); Provincial dos Jesuítas e Padre operário. (JE)








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