Crônica: Ministérios para a felicidade e a tolerância nas Arábias


Dubai (RV*) - Amigas e amigos, estou de volta, desejando-lhes paz e felicidade, dos desertos das Arábias.

O Criador continua a surpreender-nos com sua ação. Certamente, nossa resposta é deixar-nos fascinar e alegrar-nos com tudo o que acontece de bom no universo. Como nada se move fora de sua presença, é digno de apreço quando boas noticias surgem, fora de nossa órbita.

É de conhecimento que a máquina do governo de países corruptos é composta de muitos ministérios, cuja finalidade é beneficiar os amigos dos próprios governantes. A consequência é o alto custo que isso acarreta, em detrimento da falta de serviços para o povo.

É digna de apreço e, talvez, de inspiração a atitude do governo dos Emirados Árabes Unidos, de reduzir o tamanho para ter um bom governo. Além de diminuir o número de ministérios e reestruturá-los para entrar com eficiência nas décadas futuras, é admirável a intenção de governar para a felicidade do povo.

Na era em que o mundo coloca, no centro de tudo, a economia e o mercado, parece até estranho que um país crie o “Ministério para a Felicidade”, tendo como meta a canalização de politicas públicas e planejamentos para construção de uma sociedade mais feliz. Pois é. O governo dos Emirados Árabes Unidos está criando o “Ministério para a Felicidade”.

Seguindo a tradição de flexibilidade adotada pelo governante anterior, cria-se também o “Ministério da Tolerância”, com a finalidade de inculcar a tolerância como valor fundamental no país.

Pensando no futuro, também o conselho da juventude é formado por mulheres e homens que assessoram o governo, nos assuntos relacionados com os jovens e sua participação na vida do país.

Os expatriados que trabalham nos Emirados Árabes Unidos,* trazendo suas culturas e religiões, têm a esperança que essa forma de governar lhes traga benefícios palpáveis e possam eles também serem felizes vivendo, trabalhando e praticando os valores e princípios de suas religiões, no país.

Que assim, como no deserto, a criatividade humana fez surgir um país moderno e rico materialmente, possa também construir uma sociedade de paz, felicidade e fé, sob o olhar do mesmo Deus.

Amigas e amigos, “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”. (Eleanor Roosevelt). Vale a pena sonhar.

* Missionário Pe. Olmes Milani CS, das Arábias para a Rádio Vaticano








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