Não respeitar os avós é não ter memória, é não ter futuro

 

“Um povo que não respeita os seus avós não tem futuro porque não tem memória”

A frase é do Papa Francisco e inspirou o XII Congresso das Misericórdias Portuguesas encerrado no passado fim-de-semana no Fundão pelo Presidente da República.

Uma forma de assinalar também os 500 anos da Misericórdia local e também os 40 anos da UMP, um congresso voltado para o envelhecimento.

Um problema que tem de ser “olhado de uma forma integrada”, diz à Radio Vaticano Manuel de Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas que considera prioritário “centrar o envelhecimento na lógica do apoio em casa” e “dinamizar o envelhecimento activo”.

“Não estamos ao serviço de ninguém a não ser daqueles que precisam”, sublinha o Presidente da UMP que reafirma a disponibilidade destas instituições para cooperar com o Estado “desde que haja ganhos para as comunidades” e respeitem “compromissos assumidos”.