Maduro decreta estado de emergência na Venezuela, caos no país


Caracas (RV) - A situação está cada vez mais difícil na Venezuela, onde o presidente Nicolas Maduro – depois de ter decretado o estado de emergência – ordenou a ocupação das fábricas. Manifestações da oposição ao governo em toda a Venezuela, enquanto a Igreja está comprometida em favorecer o diálogo e a reconciliação no país.

O Presidente Maduro decretou neste domingo, 15, Estado de Emergência por 60 dias e ordenou a ocupação das fábricas que interromperam a produção. A Venezuela está entre os países com maiores reservas petrolíferas ao mundo. Entretanto, o vice-presidente Isturiz anunciou que, apesar de 2 milhões de assinaturas, não será realizado o referendo para a destituição de Maduro. Em discurso televisivo, o presidente acusou os Estados Unidos de arquitetar um golpe contra o seu governo.

Resposta a presumíveis ameaças

O herdeiro de Hugo Chavez, em resposta a essas presumíveis ameaças, ordenou manobras militares sem precedentes para preparar as tropas para uma eventual invasão ou revolta interna. Grave também a situação dos funcionários públicos cuja semana de trabalho foi reduzida a dois dias por problemas de fornecimento de energia elétrica.

O compromisso da Igreja

Nesta situação cada vez mais caótica, não cessa o compromisso da Igreja em prol da reconciliação. Nos dias passados, o Cardeal Parolin – respondendo às perguntas dos jornalistas – declarara que Dom Gallagher, secretário vaticano para as Relações com os Estados, teria ido a Venezuela, ainda que para uma ordenação episcopal e não formalmente devido a situação em que se encontra o país.

Todavia, no início de maio, o Padre Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, confirmara a notícia que o Papa Francisco escrevera a Maduro, iniciativa que dava seguimento ao compromisso em favorecer o diálogo da Igreja local e do Núncio Apostólico na Venezuela, Dom Aldo Giordano.

(SP)








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