Aleppo: Jesuítas retomam serviço aos refugiados


Roma (RV) – “O recrudescimento da violência registrada nos últimos tempos na Síria, em particular em Aleppo, tornou impossível por dois dias a ação dos jesuítas do JRS (Jesuit Refugee Service) no socorro à população, obrigada literalmente a ficar de joelhos. Agora, graças à trégua, o serviço foi retomado”.

Foi o que afirmou à Agência Adnkronos o Padre Camillo Ripamonti, Presidente do Centro Astalli, seção italiana do JRS, a estrutura dos jesuítas para ajuda aos migrantes e refugiados.

“Em Aleppo, o JRS assegura um serviço mais urgente, portanto, de socorro médico e de ajuda alimentar, recorda o sacerdote. Mas os bombardeios sempre mais intensos ocorreram também em espaços de assistência à população, colocando em risco a própria incolumidade física das pessoas. Portanto, a atividade é levada em frente sempre com grande dificuldade. Somente com a garantia de um cessar-fogo efetivo, os jesuítas puderam retomar o serviço”.

Quanto à comunidade cristã, “agora está realmente reduzida ao mínimo – testemunha o Presidente do Centro Astalli – mesmo que seja difícil se ter uma cifra oficial e um percentual em relação à presença antes do início das hostilidades internas na Síria. Muitos estão ainda na fronteira, na esperança de retornar; mas a cidade de Aleppo está, de fato, completamente destruída. Infelizmente – denuncia o Padre Camillo Ripamonti – diante desta emergência, a Europa prefere falar em como rejeitar estas pessoas, do que criar corredores humanitários para acolhê-las”. (JE)








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