Aleppo (RV) - O Serviço Jesuíta para Refugiados (SJR) interrompeu, no último dia 3, a assistência aos refugiados, em Aleppo, na Síria, por causa da forte escalada de violência dos últimos dias que provocou mortos e feridos, sobretudo entre a população civil.
“Devido a essa onda de violência, como medida de precaução, o SJR na Síria suspendeu, com grande pesar, todas as atividades em Aleppo até novo aviso”, lê-se no comunicado do organismo.
Na última terça-feira, o filho de um agente do organismo jesuíta ficou ferido. As suas condições no momento são estáveis. As bombas caíram perto do centro de distribuição de ajuda e perto do ambulatório administrados pelo SJR. Além disso, desde as primeiras horas da manhã de terça-feira, várias bombas caíram na mesquita de Al-Rahman, perto do refeitório administrado pelos jesuítas.
Hostilidades
O Centro Astalli para os Refugiados em Roma, administrado pelos jesuítas, fez um apelo: “No interesse e para a incolumidade da população civil de Aleppo pedimos a todas as facções beligerantes para cessar imediatamente as hostilidades. Expressamos nossa solidariedade a todas as vítimas e rezamos para que a paz retorne a Aleppo e em toda a Síria o mais rápido possível.”
O presidente do Centro Astalli, Pe. Camillo Ripamonti, acrescentou: “Este é um
dia muito difícil para todo o SJR. Fazemos um apelo às instituições do país, organizações
internacionais e diplomacias que trabalham na área para que façam o que for necessário
para estabelecer uma trégua em Aleppo, e em toda a Síria. A população civil chegou
ao extremo. É preciso abrir imediatamente uma via de paz.”
“Pedimos à Europa para que abra imediatamente canais humanitários a fim de ajudar
a população síria a pedir asilo em segurança. São necessários vistos temporários e
medidas de acolhimento e proteção para homens e mulheres vítimas de um conflito que
deve cessar imediatamente”, concluiu o sacerdote jesuíta.
(MJ)
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