Egippto: Acusados de práticas homossexuais condenados a diversos anos de prisão

 A justiça egípcia condenou onze pessoas a penas de 3 a 12 anos de prisão com acusação de práticas de homossexualidade informaram nesta segunda-feira fontes judiciais locais citadas pela AFP.

O tribunal de Al Aguza que pronunciou as sentenças falou de libertinagem e incitação à libertinagem, como causa da condenação. Não é primeira vez que pessoas acusadas de práticas de actos de homossexualidade são condenadas e submetidas a julgamento.

As orientação de tendências homossexuais não são  formalmente proibidas pela legislação egípcia, mas quando alguém é acusado acaba por ser perseguido pela lei por motivos conexos a questões morais como precisamente, neste caso, as práticas de libertinagem e incitação à libertinagem moral. Três dos agora acusados foram condenados a 12 anos de prisão, outros três a nove e  um, a seis anos, e quatro a três anos de prisão. Os réus agora condenados já se encontravam detidos desde  Setembro de 2015. Várias pessoas foram condenadas no Egipto nos últimos anos por terem participado de festas frequentadas por homossexuais.