Alves da Rocha: O Governo angolano deve concentrar a atenção na gestão e supervisão

No momento em que Angola está a atravessar  uma crise sócio-economica ligada à queda do preço do petróleo a nível mundial, muitos angolanos colocam a esperança no fundo soberano angolano como ultima tábua de salvação ao lado dos investimentos da China e das prometidas ajudas do Fundo Monetário Internacional.  Todavia, o fundo soberano angolano não tem características para representar tal esperança. A afirmação é de Manuel José Alves da Rocha, economista angolano, professor da Universidade Católica de Angola em Luanda e Director do Centro de Investigação  Científica dessa mesma Universidade. Alves da Rocha, vai ainda mais longe e afirma que nem mesmo os investimentos da China e a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) podem resolver o problema, porque a questão, diz Alves da Rocha: “encontra-se na boa gestão e rigorosa supervisão das actividades ligadas a esses fundos” e conclui, “é nessa estratégia que o Governo angolano deveria concentrar a atenção” (M.M.).