Jerusalém (RV) - A construção do Muro de separação no vale de Cremisan – situado na linha de junção entre Cisjordânia Jerusalém – entrou em fase de execução no início deste mês de abril.
Na área, grupos de operários com escavadeiras, gruas e buldôzeres trabalham em ritmo acelerado para levantar, um após o outro, os painéis de cimento de oito metros de altura, numa terra onde antes se encontravam plantadas oliveiras seculares.
Desilusão e condenação por parte do Patriarcado Latino de Jerusalém
Em comunicado difundido através de seus canais oficiais, o Patriarcado Latino de Jerusalém reiterou desilusão e condenação pela operação conduzida pelo exército israelense. “A construção de um Muro de separação e o injusto confisco das terras pertencentes às famílias cristãs de Beit Jala são uma violenta ofensa contra o processo de paz”, lê-se no comunicado.
Corte da Haia, Onu e Suprema Corte israelense dizem “não” ao Muro
No comunicado do Patriarcado recorda-se que já em 9 de julho de 2014 a Corte Internacional de Justiça de Haia havia definido ilegal a construção do Muro e havia pedido seu desmantelamento.
Também a Assembleia Geral das Nações Unidas havia condenado a construção do Muro. Em abril de 2015 também a Suprema Corte israelense havia reconhecido que a barreira não tem nenhuma justificativa baseada na segurança de Israel. (RL)
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