Amazônia: sem desprendimento, não há missão jovem


Cidade do Vaticano (RV) – No contexto da Assembleia Geral da CNBB em curso em Aparecida (SP), a Rádio Vaticano conversou com a Assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia, a irmã Irene Lopes.

Ela fala da próxima missão jovem na Amazônia, marcada para julho e que vai ser recebida pelos índios Ticunas, na fronteira com a Colômbia.

A religiosa revela ainda quais são os principais desafios para os missionários na região e conta que os riscos são superados pela paixão pela missão.

“Para o jovem, hoje, deixar o seu trabalho e estar ali, é um pouco complicado. Temos poucas vocações, tanto sacerdotal como religiosa, e esse é um desafio. Mas, ao mesmo tempo, nós temos percebido o desejo de muitas pessoas em estarem ali. Na floresta, os desafios são muitos: os transportes, os meios de comunicação. Isso, às vezes, atrapalha um pouco as pessoas a terem coragem de ir à missão. Principalmente aquelas que são muito ligadas à mídia, que não aguenta ficar sem o celular. Às vezes se fica 15-20 dias sem contato. Então, é preciso um desprendimento muito grande. Se não tiver desprendimento, a gente não consegue ficar nessa realidade”.

(rb)








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