A Bíblia ainda pode ser discutida? A resposta do perito


Cidade do Vaticano (RV) – Com cerca de dois mil anos de história, a Bíblia, livro mais vendido de todos os tempos, ainda pode ser discutida. Como indica a origem grega de seu nome, a Bíblia não é um livro, mas uma verdadeira biblioteca. Quanto à história, pode-se dizer que ela começou a existir a partir dos primeiros escritos, vários séculos antes de Cristo.

Plenária da Pontifícia Comissão Bíblia

No Vaticano, a Comissão Bíblica organiza sua Assembleia Plenária a cada ano na segunda semana após a Páscoa, sobre um tema escolhido pelo Cardeal Presidente, atualmente Gerhard Muller. Um dos membros desta Comissão é o sacerdote mineiro Luís Henrique Eloy e Silva, membro da Comissão Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), que está participando dos trabalhos na Casa Santa Marta.

Entrevista

“A Sagrada Escritura é uma fonte inesgotável. Os rabinos sempre disseram que um texto bíblico tem pelo menos 70 faces. Isto significa que segundo este princípio hermenêutico, do rabinismo judaico, há ao menos 70 possibilidades de leitura de um texto. Quando nos deparamos com a Sagrada Escritura e o Santo Padre nos pede um determinado tema, isso significa que de alguma forma, é preciso voltar às fontes e olhar para aquele germe inicial fundamental que está à base da própria compreensão do caminho cristão, da teologia e da ética”.

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Padre Luís Henrique Eloy e Silva é também vigário paroquial da paróquia Nossa Senhora Rainha, em Belo Horizonte, professor na PUC-MG e colabora com a Faculdade Jesuíta, também na capital mineira.

(CM)








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