Académicos e analistas políticos moçambicanos sentaram-se à mesma mesa há dias na capital do país, para falarem sobre a situação política de Moçambique. O encontro organizado pelo Instituto Holandês para a Democracia Multipartidária tinha entre outros objectivos discutir sobre a instabilidade política em que o país se encontra e como ultrapassá-la.
Segundo o analista político e docente do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), Calton Cadeado, para se ultrapassar a crise política em Moçambique, é preciso que haja diálogo, mas um diálogo que tem negociação e é preciso também, desarmar as mentes de alguns moçambicanos.
Justiça eleitoral e distribuição do poder
Por seu turno, o historiador Egídio Vaz, afirma que a instabilidade política que se vive em Moçambique deve-se à questão da justiça eleitoral e da distribuição do poder, daí que o líder da Renamo defende a eleição dos governadores provinciais.
Já para Hermenegildo Mulhovu, coordenador do Instituto Holandês para Democracia Multipartidária, o que falhou para a eclosão da crise política em Moçambique foi a falta de diálogo e da inclusão.
Hermínio José, Maputo.
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